22 de agosto de 2011

Incerteza


Ficamos tanto tempo parados, pensando no que poderia ter sido feito. Planejamos roteiros pra nós próprios, só que não contamos com certos caminhos indesejados, o que muitas vezes arruínam tudo. Temos sempre a opção de desfazer um feito quando achamos conveniente, só que até mesmo por inexperiência decidimos por tocar o barco, não vemos o bueiro a seguir e então nos despedaçamos.
Esse percurso todo que precisei citar acima serve pra afirmar que nunca podemos dar certeza de praticamente nada. A única coisa que depende exclusivamente de si é a nossa capacidade de sonhar. No que depender do resto, até mesmo pra se ganhar um beijo, não se pode fazer sozinho.
O errado, é que muitas vezes pensamos poder contar com um terceiro, enquanto na realidade não. Nesse caso, é sempre aconselhável se pensar estar solitário, pois qualquer ajuda nos é útil. Essa sensação de solidão vem causado grandes estragos entre as pessoas que precisam ainda provar a que vieram ao mundo. Não existe muito diálogo entre experiência e juventude, entre conhecimento e a vontade de crescer.
Certos meios de comunicações modernos acabam dando foco ao que afirmo, embora culposamente, pois gera uma falsa sensação de independência. Neles existe uma grande interação entre pessoas, que não necessariamente tem algum objetivo especifico de levar o assunto tratado adiante, ou seja, gastamos esse tempo que poderia servir pra nos trazer resultados reais a nosso favor, com gente que provavelmente nunca irá nos ver como prioridade.
Em meio a isso tudo, está um jovem que presencia isso tudo, com problemas comuns, sofrimentos semelhantes e pouca experiência vivida pra conseguir vencer estes. Pra quem tem essa vida, o jeito é tentar arranjar a solução dentro dessas possibilidades mesmo. Assim que este jovem conseguir ler esse texto.
 Obrigado!

22 de fevereiro de 2011

Do-lhe uma, do-lhe duas...

Hoje tento retomar ao começo, tentar entender alguns princípios que até então esquecidos. Chegasse uma faze em que o bom não é o bastante, "tem que ser o melhor", onde o relógio dita o ritmo e não o conhecimento. Acontece é que em muitas vezes confundimos isso, agregando-os.
Tenho uma visão muito autêntica do requisito bem e mal, céu e inferno. Gostaria de saber:
- Onde está escrito que há necessidade de sermos religiosos para fazer o bem?
- Quem foi que decidiram que o "céu" é o lugar onde as pessoas julgadas como boas por”?”?
- Por que é "céu", por que não são "montanhas", "Marte”, etc.?
- Se existe um lugar recompensa, não bastaria fazer e querer bem ao semelhante? Pra quer colocar valores nessa história?
Afinal isso há muito tempo já virou um leilão, sem querer atacar igreja X nem Y, só que neste tipo de pregão quem bate o martelo faz entender que o possível ao seu bolso é útil, porém enverga seu generoso de R$X(abaixo de R$5, 00) e diz;
- Tamanha sua fé (R$), tamanho o milagre;
Vemos então testemunhos de pessoas que sobem até o lugar mais alto do recipiente, e se diz curada e que sempre colaborou com a entidade isenta. Quisera poder informar que esta é uma das maiores formas de publicidade.
Quanto ao "bem" e ao “mal", somos os dois sempre em determinadas escolhas que tomamos. Somos o braço direito e ao mesmo tempo o "Diabinho" no ouvido opinando. Certamente os dois são fundamentais a nós, pois sabemos quando lúcidos tomar posições centradas. 
 O inferno, a meu ver enfrentamos no dia-dia, e nós mesmos somos o castigado e o castigador. É como se plantássemos uma árvore:
-semeia-se a semente. Se cuidarmos e umedecer o solo, teremos uma bela árvore. No contrário, nem brota.
Como conclusão, sempre temos a escolha, existindo ou não hipóteses de salvação e recompensa, lembrando que se existir, nunca deverá ser cobrado, mas mesmo assim temos sempre como escolher nossas atitudes e o rumo das nossas parcerias e amizades.
Espero ter sido objetivo, e até...  


21 de janeiro de 2011

Escassez de boas programações Tv Aberta 2011

Penso muito nas conseqüências de certas atitudes, que nós como povo tomamos e que um dia acabando essas situações a tragédia estará feita. É assim que agimos sempre, colocamos em prática antes de planejar, falamos antes de pensar, ouvimos o que não é dito e esperamos sentados o que nunca irá acontecer.
Somos acostumados a achar engraçado os gostos culturais de nossos familiares mais antigos, mas nossas escolhas vem degradando a cada segundo, a cada clique no botão do controle remoto. O melhor de tudo é que os meios de comunicações sabem disso, e sabem tirar proveito de um povo que não se preocupa em dar dinheiro a eles.
   Um bom exemplo é o "Big Baixaria Brasil", é aquela história, tudo que reclamamos na vida da vizinha do lado, aplaudimos em pé em horário nobre. "Tudo bem falar do semelhante, o ruim seria se  a alfinetada fosse em mim", achamos coisa mais normal uma pessoa mostrando as curvas seminua, e o melhor ainda, deixamos nossas crianças degustarem também, aprendendo a se vestir como verdadeiras "prostitutas". É com essa nossa colaboração que este programa pode comemora a cada 90 milhões de desmiolados que gastaram dinheiro e tempo, ou simplesmente só tempo (pela internet) sustentando seus sortudos patrocinadores que pagam até barato em relação a seus créditos com a emissora.
   Enfim, é esse modismo ai que deve perturbar o sono, saber que os programas que ensinam passam às 5h na TV. aberta. Assim podemos apostar que um dia, se continuar à  esses passos, ainda veremos nosso (a) presidente vestindo calça colorida e de cabelo roxo. Mas considerando que isso pode ser considerado como normal...

9 de janeiro de 2011

Uma cachoeira "nivelada por baixo"

   

Há poucos dias, em minhas tradicionais consultas a meu analista, fui sugerido a citar cinco coisas erradas que existem em Cachoeira do Sul, no meu ponto de vista. Entre outros, também de extremo relevo, citei o preconceito de forma geral, que existe entre os cachoeirenses. Muitos deles por serem rotineiros, e executados com naturalidade, passam-se despercebidos a quem é o responsável pela causa. Apenas por começar, me veio um exemplo bem típico de cidade atrasada:
  Existem alguns estabelecimentos que trabalham com preços "aparentemente" baixos, normalmente chamados por "R$ 1,99", em algumas oportunidades em que fui ver alguns produtos, fui tratado em todas de uma maneira uniforme. Ao entrar, já vem um atendente, e já pergunta se quero ajuda. Geralmente, quando se entra em uma loja, não quer dizer que a pessoa está desejando comprar algo naquela hora. E essa atitude do vendedor, além de pressionar o cliente, pois isto causa desconforto, tem um objetivo oculto de vigiá-lo, já que são vendidas inúmeras miudezas. Este tipo de abordagem acontece em redes maiores também, mas ai a intenção é apenas pressionar mesmo, pois a possibilidade de roubo é menor.
  Em outras ocasiões, irei postar outros casos de preconceito social, como "gesto de doar roupas", "atrito entre bairros e vilas" e mais.
  Poderei ser criticado, apedrejado, mal visto e até censurado, mas umas das maiores virtudes de um homem é ter coragem de apontar o que está errado, e se conseguir, concertar. E disso não abro mão.

Abraço e até...